domingo, 31 de julho de 2011

Coisas que te escrevi


O que sinto
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Acredito que devemos celebrar nossos sentimentos. Acho que é uma forma de gratidão por, simplesmente, sentir; mesmo que dolorido seja. Assim eu celebro, deixando-os claros e evidentes: Eu sinto sua falta.

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Meu sono
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Penso em você e o sono já nem mais meu amigo é. Antes, ao dormir, sonhava contigo, agora desperta, ele, sono ciumento, nem se interessa em consolar minhas noites. Deixa estar... Eu sei sonhar acordada.


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Meu enigma
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Todo o mistério que envolve você, e que nos envolve, eu não me interesso mais em decifrar. Por isso, devora-me.


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Recordar
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Esses dias de reencontro são assim, eu, você e todo o resto; a mim só cabe recordar, volto a passar tudo de novo pelo coração. De alguma forma eu me reconheço em você.


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Quando

Quando eu soube da verdade já não pude desfazer o desfeito, esse brilho não se faz desaparecer, nem sou capaz de desmanchar o nosso particular ou, simplesmente, o Bonito.

Quando eu soube da verdade já não tive mais força para esquecer, nem separar o olhar da vontade e a boca do desejo, eu me perdi no 'quando' e no 'indeterminado', pois sempre desmedido foi meu sentimento.

Quando eu soube da verdade não me atentei mais no que dizer, me disfarcei num silêncio maduro e desordenado, tentando juntar cada pedaço do que não fomos,  e separar tudo no canto seguro do meu esquecimento.

Quando eu soube da verdade quis te fazer meu, porque naquele momento, realmente, entendi tudo; minha austera insegurança tinha razão, eu estava perdendo o que nunca tive.
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Quando eu soube da verdade já era tarde demais.

[Carol Carolina]

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