"RUM..."

Esse "Rum" é de Dona Vânia (para os íntimos: Faní), autora da respostaresmungo mais auto-explicativa desse mundo inteirinho! "Mãe, posso sair com as meninas?" resposta: "Rum" (nisso ela já está pensando...). "Mãe, não deu tempo de fazer." "Rum" (... pensando no sermão). Na verdade o "Rum" é o dispositivo para “Não tem necessidade, Carolina" ou "Tem base uma coisa dessas?" ou então um "NÃO" bem dilatado.

Hoje a gente ri disso tudo. Eu e a Santinha a imitamos. A Peruca tira um sarro sempre quando pode, ou seja, o tempo todo, e o Cabeção... Ah! Ele esculacha mesmo! (Detalhe, faltou colocar o meu. Muris, de muriçoca. Créditos ao Seu Wilton, o autor dos apelidos.)

Efetivamente, toda essa ladainha começou assistindo ao programa "Inside the Actors Studio" quando o apresentador James Lipton pergunta o famoso questionário de Bernard Pivot a seus convidados.

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A última interrogação é: “Se o céu existe, o que gostaria que Deus lhe dissesse ao lhe encontrar?” Antes mesmo do convidado responder, sem pestanejar e nem pensar, sozinha no sofá, me escapa: “RUM” em alto e bom som. Coloquei a mão na testa e disse “Faní, saia deste corpo que não te pertence!”. Consegui parar de rir só quando comecei a agradecer o legado de meus pais. O fato é que hoje rendo culto ao "Rum" como uma ciência materna personalizada. Expressão carregada de razão! (E que falta faz...)

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[Carol Carolina]