Para coisas desditas
com palavras tão poucas
náuseas dos desesperançosos
de paixão desperdiçada
com frios e compactos olhares
durante conversas roteirizadas
por vivos ausentes de vida
em momentos que não se eternizam
ante aflição de estátuas e cadáveres
máscara pegada à cara
entre durões insustentáveis
até tolerantes desmemoriados
sobre relações movediças
perante seduções egoístas
de juras imprudentes
com entulhos entesourados
meio a repetidas autossatisfações de anseios
permanentes de dor
escolhas convenientes
sonhos covardes
aos que nunca renasceram
a quem não faz de si o que se é
aos que amam sem amar
a tudo que só tem nome...
Meus sentimentos.
[Carol Carolina]
Meus sentimentos.
[Carol Carolina]
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